domingo, 28 de abril de 2013

Sporting 2 - 1 Nacional | Rojo resolveu à cabeçada


Numa partida entre duas equipas na luta por um lugar europeu, o Sporting voltou às vitórias para o campeonato batendo o Nacional por 2-1. Novamente com o golo decisivo a surgir nos momentos finais, a equipa verde-e-branca teve em Bruma o seu farol de criatividade, apesar do erro infantil no golo sofrido. Manuel Machado tentou impedir que Rojo e Ilori iniciassem a organização do jogo, mas a liberdade com que André Martins se moveu entre a linha defensiva e média foi decisiva na superioridade leonina. Partida com bons golos acompanhada por uma boa arbitragem, especialmente a nível disciplinar.

Não foi preciso muito tempo de jogo para identificar a principal característica implementada por Jesualdo Ferreira, a facilidade com que o Sporting cria, via laterais, oportunidades de golo. Nos primeiros 5 minutos os leões remataram por três vezes, sendo que, à quarta oportunidade Capel inaugurou o marcador, num toque de arte após jogada criada por Bruma. O Sporting mantinha a tendência ofensiva, com Adrien e Capel a rematarem fora da área, com a bola a sair perto da barra e ao poste, respetivamente. Por volta da meia hora o Nacional chegou pela primeira vez com perigo à baliza de Patrício, com um remate de Mexer a passar junto ao poste. Até ao intervalo o ritmo de jogo baixou, com muito tempo morto para assistências.

Após o regresso dos balneários o Nacional chegou com maior perigo à área adversária, com Rondon (em termos de movimentação, é dos melhores avançados do campeonato português) em destaque. Apesar da primeira oportunidade flagrante ter sido de André Martins (após grande cavalgada de Miguel Lopes), o venezuelano esteve por três vezes perto do golo, sendo que numa delas apenas um corte in extremis de Ilori impediu a fácil finalização. Aos 70 minutos o treinador insular arriscou colocando mais um avançado, aposta que foi logo ganha com Candeias, em zona frontal, a fuzilar autenticamente Patrício. Estava feito o empate e foi o despertar dos jovens leões. Foram 10 minutos finais de enorme intensidade, com o jogo partido e as duas equipas perto de marcar (Sporting por Schaars, Capel e Bruma e Nacional por Rondon). Acabou por ser Rojo, num lance de bola parada, a aproveitar um excelente cruzamento de Bruma e a fazer um bonito golo. Ainda houve tempo para a expulsão, por palavras, de Bruno Moreira. Em suma, o Sporting mantem o sonho europeu vivo (está a dois pontos, que na prática são três por perder no confronto direto com Estoril, Rio Ave e Marítimo) e o Nacional está praticamente fora do mesmo objectivo.

DESTAQUES SPORTING:


MVP: Capel
Patrício seguro nas bolas paradas. Miguel Lopes e Joãozinho com exibições simétricas (o primeiro bem a atacar, mal a defender e o segundo o contrário). Ilori bem a dobrar Rojo, que despejou muitas bolas. Rinaudo limitou-se a recuperar bolas, com Adrien pouco em jogo e André Martins a assumir o jogo ofensivo. Bruma enquanto teve pernas criou inúmeros desiquilibrios, Capel foi eficaz e Wolfswinkel foi mal servido. Schaars deu tranquilidade à equipa, Viola esticou o jogo e Labyad esteve desastrado.


DESTAQUES NACIONAL:


MVP: Candeias
Gottardi defendeu o que conseguiu. Marçal deu profundidade, já Claudemir sentiu enormes dificuldades perante Bruma. Mexer e Moreno competentes a retirar espaço a Wolfswinkel, algo desatentos nas bolas paradas. Ghazal deu muito espaço a André Martins, Jota fez muitas faltas e Barcellos passou completamente ao lado do jogo. Mateus muito móvel, Candeias rematador e Rondon irrequieto. Campos e Miguel Rodrigues pouco acrescentaram, Bruno Moreira infeliz.


segunda-feira, 22 de abril de 2013

Radar (Equipa): Fenerbahçe




Clube


Fundação: 1907
Palmarés: 18 campeonatos, 8 supertaças e 5 taças da Turquia
Último título: Taça da Turquia, em 2011/2012
Estádio: Ojukru Saracoglu, Istambul
Ranking UEFA: 51
Melhor prestação europeia: Quartos-Final da Liga dos Campões, em 2007/2008
Percurso na competição: Marselha, Borussia M’Gladbach e AEL Limassol (Fase de Grupos), Bate Borisov (1/16), Vitoria Plzen (1/8), Lázio (1/4)


Dentro do Jogo

Disposição tática:



4x3x3 com duplo pivot defensivo

4x5x1 em momento defensivo

3x4x3 em momento ofensivo





Organização defensiva:

Uma linha mais atrasada formada por quatro jogadores (centrais + laterais), seguida de outra constituída por cinco elementos (médios + extremos). Pouca pressão no portador da bola na zona central, mesmo que em superioridade numérica (muito espaço para a meia distância). O jogador mais adiantado do meio-campo (Cristian Baroni) é o primeiro a sair ao portador da bola. Em zonas laterais a pressão é maior, apesar de não ser sempre o extremo da equipa turca a acompanhar o lateral contrário, em especial Kuyt. É raro ver o holandês a desgastar-se na organização defensiva, ocupando muitas vezes o espaço central com Meireles a ajudar o respetivo lateral do corredor de Kuyt. Em momentos de transição, em que Meireles não consegue dar o devido apoio por ainda estar a recuperar, é recorrente ver situações de 1x2 (Ziegler em inferioridade).

Em termos de bola parada, defesa à zona com sete jogadores na linha da pequena área, com mais dois jogadores à entrada da área. Apenas o avançado fica na linha de meio-campo.





Organização ofensiva:

Equipa com tendência a sair a jogar pelos centrais, que conta com a descida de um médio para iniciar a construção. Quase sempre Meireles a assumir a posse de bola.






Formada a linha de três, os laterais sobem e formam uma linha de quatro com os médios restantes. Contudo, quando um dos extremos vem ao interior procurar a bola o respetivo lateral passa a ocupar a posição mais adiantada, criando o desiquilíbrio (acontece mais pelo lado esquerdo).



Em zonas de finalização, sem o habitual extremo-esquerdo disponível para jogar a primeira mão, Moussa Sow deve derivar para a faixa esquerda com Webo a assumir a titularidade. Boa notícia para o Benfica. Apesar de ser possante e muito móvel, é constantemente apanhado em fora-de-jogo e é bastante limitado a nível técnico.

Nas bolas paradas o Fenerbahçe coloca normalmente seis homens dentro da área (dois em zonas mais exteriores, três na zona onde caí a bola e um a sair da zona do guarda-redes) e um à espera da ressaca (no caso da imagem, não existe).

domingo, 21 de abril de 2013

Benfica 2 – 0 Sporting | Águia pragmática vence o jovem Leão


A quatro jornadas do fim o Benfica é praticamente campeão. Num dos desafios mais complicados até ao término do campeonato, os encarnados deixaram o brilhantismo de lado (apesar do golo) e abordaram a partida sem correr muitos riscos, muito por força da disposição tática montada por Jesualdo. Dier e Rinaudo anularam a construção ofensiva de Matic e Enzo, sendo que os golos resultaram do mau posicionamento defensivo do Sporting e do génio de Gaitan. Apesar da diferença pontual, jogo muito interessante entre duas equipas a jogar para ganhar. Arbitragem não acompanhou o espetáculo.

Jorge Jesus afirma que o 4x3x3 é o sistema mais fácil de anular, mas hoje não foi um bom dia para demonstrar essa tese. Com o meio campo leonino bem povoado (dois médios de marcação – Rinaudo e Dier – e um com liberdade à frente desses dois – André Martins) o Benfica foi obrigado a explorar novos terrenos de desiquilibrio, as laterais, de onde resultaram os dois golos. Os primeiros 30 minutos foram de total domínio do Sporting que, com pressão alta, não deixava o Benfica organizar o seu jogo. Wolfswinkel (num lance que até sofreu penalty) criou a única situação clara de perigo dos leões, que viram ainda outro penalty claro ser negado por João Capela. Na primeira vez que conseguiu uma troca de bola no meio-campo do Sporting, o Benfica marcou por intermédio de Salvio, que aproveitou da melhor forma a falta de posicionamento de Joãozinho. Até final do primeiro tempo não houve qualquer motivo de interesse, o Sporting foi abaixo com o golo quanto até estava por cima na partida.

Nos segundos 45 minutos o jogo equilibrou, mas foram os leões que criaram as primeiras oportunidades, com Dier numa bola parada a obrigar Artur a apertada defesa e Joãozinho com um cruzamento para a zona entre Artur e Wolfswinkel, que não foi capaz de desviar. Ao minuto 65 Dier teve de sair lesionado e o Sporting não mais de reencontrou. O Benfica passou a controlar o jogo, começou a criar desiquilibrios por zonas mais centrais e foi aí, que após um mau alívio da defesa leonina, Gaitan ganhou a bola e seguiu para o lance da noite. Fintou, passou, voltou a fintar e, de primeira, cruzou para Lima que, também de primeira, marcou o segundo da noite. Até final o Benfica baixou o ritmo de jogo, mas mesmo assim viu o Sporting criar perigo junto da sua baliza (nova grande penalidade sobre Viola, placado por Luisão).


DESTAQUES BENFICA:

MVP: Gaitan
Luisão esteve muito seguro na defesa, ganhou praticamente todos os lances de bola parada. Melgarejo e Maxi arriscaram pouco em termos ofensivos, com o paraguaio a sentir bastantes dificuldades para travar Bruma no primeiro tempo. Matic foi hoje “apenas” recuperador de bolas, compensado as alturas em que os extremos não desciam. Gaitan cheio de confiança, no drible e no passe (não esteve desconcentrado como em outras ocasiões). Cardozo foi anulado. Lima mais uma vez muito importante no transporte de bola.



DESTAQUES SPORTING

MVP: André Martins
Ilori e Rojo com prestações semelhantes, não acusaram a pressão e decidiram quase sempre bem, anulando a dupla-atacante do Benfica (Lima marca com Boulahrouz em campo). Miguel Lopes e Joãozinho esclarecidos ofensivamente mas a conceder muito espaço a Gaitan e Salvio. Dier importantíssimo no apoio a Rinaudo. André Martins ao seu melhor nível, quer a nível de passe ou recuperação. Capel novamente apagado (em jogos “grandes” nunca aparece). Bruma durou 45 minutos. Wolfswinkel esforçado.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Quem quer ter Hugo Viana?


Decorria o ano de 2001 quando Hugo Viana se estreou no futebol profissional, com a camisola do Sporting. Um jovem com um fantástico pé esquerdo, com um número curioso (com que fez carreira) e sem responsabilidades de rápida maturação, pois estava integrado com jogadores como Paulo Bento, João Pinto e Pedro Barbosa. Na sua primeira época, afirmou-se no futebol. Após 21 jogos como titular no campeonato, um campeonato e uma taça conquistados, transferiu-se para Inglaterra. Passou por lá duas temporadas, sempre pouco utlizado. Regressou a Alvalade na (quase) fantástica época de 2005, onde sob o comando de Peseiro foi peça-chave na equipa que chegou à final da UEFA. No final da temporada, nova transferência, desta feita para Espanha. Quatro épocas entre Valência e Osasuna, antes do regresso definitivo a Portugal.

Há quatro temporadas consecutivas é titular em Braga, com qualquer técnico que lá passe. É essencialmente um jogador de posse e equilíbrios, sempre bem posicionado, a criar linha de passe e atento à baliza adversária, é dos jogadores com melhor meia distância. Além disso, é exímio em bolas paradas. No Braga atual, mais ofensivo que nos últimos anos, joga entre o trinco e o “10”, normalmente Custódio e Micael/Mossoró. É ali que se sente confortável, a ver o jogo de trás, fazer circular até ao momento de arriscar. Tem corrido bem a época (tem sido injustiçado por Paulo Bento), está provavelmente na melhor fase da carreira (em termos de reconhecimento da sua qualidade de jogo, é unânime na imprensa) e em final de contrato. Vai ser um dos jogadores mais requisitados do mercado, mas para bem da sua carreira e da sua presença no Mundial é bom que fique por Portugal. A continuidade em Braga não parece fazer parte das opções (as lágrimas de sábado não foram obra do acaso) e Viana está na altura de fazer o contrato de carreira.


Apesar de ser pouco provável Vítor Pereira continuar no Porto, o 4x3x3 é o sistema clássico do dragão. Atualmente, VP conta com Fernando, Moutinho, Lucho, Castro, Defour e Izmailov, com Tozé à espreita de uma oportunidade. No verão, a sair alguém, será Moutinho (pouco provável). Ingressando Viana nos azuis e brancos (terá um treinador que já o conhece…) terá vida difícil para ser opção frequente: Moutinho e Fernando são indiscutíveis, Lucho, apesar de não apresentar o fulgor de antigamente, continua a bom nível e Defour revelou uma grande evolução tendo em conta a época passada.


PRÓS: Possibilidade de integrar uma estrutura ganhadora, com fase de grupos da Champions garantida e, claro, visibilidade. O sistema tático favorece o seu futebol e não existe um médio esquerdino no clube.

CONTRAS: O elevado número de opções para o meio-campo tem de ser uma preocupação para o “45”,  é muito improvável que faça 90 minutos regularmente.


Normalmente o Benfica joga com dois médios, um pivot defensivo (Matic) e um jogador de características mais ofensivas (Enzo), sendo que só em jogos em que é preciso maior contenção/controlo passa a um 4x3x3, com a inclusão de um médio-centro (André Gomes ou André Almeida). Ponto prévio: não se pense que Viana poderá substituir Matic, a saída do sérvio terá de ser obrigatoriamente compensada. Tendo em conta apenas os médios-centro e ofensivos, JJ terá na próxima temporada Enzo, André Gomes, Martins (?) e Djuricic. Com dois médios, Viana teria de ser o responsável pela organização do ataque, praia que não é a sua. No futuro Benfica, só vejo uma possibilidade para Viana: o 4x3x3, sendo o elemento de ligação entre Matic e Enzo/Djuricic.

PRÓS: É um jogador da confiança de Jesus, integrado no sistema tático correto seria titular absoluto numa equipa que disputará a fase de grupos da Champions.

CONTRAS: Em 85 % dos jogos da época, JJ opta por jogar com dois médios (o tal pivot defensivo e o elemento ofensivo) e, na medida que não vejo Viana como trinco, a jogar mais à frente no terreno (apesar de não jogar mal) a diferença de rendimento que apresentaria em comparação do Djuricic (grande jogador, daqueles que possivelmente só estará um ano em Portugal) relegava-o para segundo plano em termos de equipa.


Em Alvalade contar com Jesualdo para o projeto a longo prazo do clube é uma prioridade. Num plantel em profunda remodelação, o meio-campo será um dos sectores reformulados. Se Rinaudo é indiscutível, os dois médios à sua frente têm tido utilização rotativa. Dier foi adaptado para dar segurança, Adrien não convence, André Martins vem subindo de forma, Labyad é uma incógnita e Schaars está de saída. Em condições normais, o holandês é titular absoluto nos leões, mas face aos cortes a efetuar no clube, é um dos que tem guia de marcha. E quem mais parecido com ele que Hugo Viana? São semelhantes em todos os momentos do jogo, chego a arriscar que Viana se destaca pelas bolas paradas. Voltando ao clube que o formou, seria Viana + 10.

PRÓS: A titularidade seria garantida se mantiver o nível de jogo que tem apresentado. Seria o substituto natural de Schaars, e, conhecendo bem a casa, não seria de excluir inclui-lo no grupo de capitães.


CONTRAS: A impossibilidade de participar na Europa e de lutar pelo título é uma carta que não abona a favor dos leões.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Benfica 3 - 1 Newcastle | Encarnados alcançam vantagem importante com um pouco de sorte



O Benfica deu hoje um passo de gigante rumo às meias-finais da Liga Europa, tendo batido no Estádio da Luz o Newcastle por 3-1. Apesar de terem sido claramente superiores, os encarnados tiveram a sorte do jogo, tendo os ingleses rematado ao poste em momentos decisivos do jogo (podiam ter feito o 0-2 ou o 1-2 no início do segundo tempo). Decisiva acabou por ser a entrada de Lima, a sua mobilidade virou o jogo a favor do Benfica que ainda podia ter goleado a desorganizada equipa inglesa.

Jorge Jesus surpreendeu ao colocar André Gomes e André Almeida no onze inicial, decerto já de olho no jogo com o Olhanense. De resto tudo normal, 4x4x2 com Rodrigo e Cardozo na frente. Do lado do Newcastle um 4x2x3x1 puro, Sissoko não jogou como 2º avançado como os comentadores da SIC se cansaram de afirmar. Os primeiros minutos foram controlados pelo Newcastle, com um remate logo aos dois minutos seguido lentas trocas de bola. Numa dessas jogadas o lateral Simpson, sem pressão (falha Gaitan), teve tempo e espaço suficiente para colocar a bola nas costas de Melgarejo onde apareceu Sissoko a cruzar para Cisse fazer o primeiro da noite. A partir do golo (e até final da partida) o Benfica passou a controlar o jogo, e só com perdas de bola seguidas de transições rápidas o Newcastle ia criando perigo, tendo atirado ao poste ao minuto 23. Logo de seguida Rodrigo restabeleceu a igualdade, aproveitando uma defesa incompleta de Kruhl. Até final dos primeiros 45 minutos, destaque para a sequência de bolas defendidas pelo guarda-redes holandês após remates consecutivos (todos perigosos) de Cardozo, Ola John e André Gomes.

A segunda parte começou praticamente com a bola no poste da baliza de Artur, novamente rematada por Cissé que tinha aparecido isolado à frente do guardião. O Benfica tentava aumentar o ritmo mas acaba por ver sempre os lances morrerem a partir de erros individuais, inclusive uma falha escandalosa de Cardozo após brilhante assistência de Rodrigo. Aos 61 minutos Jesus mexeu na equipa, tirou André Gomes e Rodrigo colocando Enzo e Lima. Logo na primeira vez que tocou na bola Lima marcou golo, após erro de Santon. Dois minutos depois (71’), à segunda tentativa, Cardozo fixou o resultado final de grande penalidade. Até final os 44 mil adeptos não tiveram muitos mais motivos de interesse, o Benfica soube controlar a vantagem que praticamente dá o bilhete para fase seguinte.


DESTAQUES BENFICA


O pouco apoio prestado por Gaitan a Melgarejo causou vários lances de superioridade numérica pelo corredor direito inglês. Melgarejo sentiu dificuldades quando Marveux jogava para o interior, o seu movimento típico. Pouco Rodrigo no jogo, apesar do golo marcado. Lima entrou e emprestou maior mobilidade e capacidade de segurar a bola na frente. A insistência de Jesus em ter John do lado direito fez com que o holandês tivesse bastante apagado.




DESTAQUES NEWCASTLE


Kruhl é dos melhores guarda-redes a atuar na Europa, brilhantes defesas que foram mantendo viva a esperança do Newcastle em alcançar um resultado positivo. Muito espaço entre os centrais e os médios, o Benfica tinha muito espaço para trocar a bola no meio-campo adversário. Santon muito intranquilo, raramente subiu no terreno e mesmo atrás não foi esclarecido. Gutierrez deu pouca profundidade, incrível como Obertan não entrou para o seu lugar. Cisse é avançado para outros voos, em termos de movimento e finalização é difícil encontrar muito melhor.