Numa partida entre duas equipas na luta por um lugar europeu, o
Sporting voltou às vitórias para o campeonato batendo o Nacional por 2-1.
Novamente com o golo decisivo a surgir nos momentos finais, a equipa
verde-e-branca teve em Bruma o seu farol de criatividade, apesar do erro
infantil no golo sofrido. Manuel Machado tentou impedir que Rojo e Ilori
iniciassem a organização do jogo, mas a liberdade com que André Martins se
moveu entre a linha defensiva e média foi decisiva na superioridade leonina.
Partida com bons golos acompanhada por uma boa arbitragem, especialmente a
nível disciplinar.
Não foi preciso muito tempo de
jogo para identificar a principal característica implementada por Jesualdo
Ferreira, a facilidade com que o Sporting cria, via laterais, oportunidades de
golo. Nos primeiros 5 minutos os leões remataram por três vezes, sendo que, à
quarta oportunidade Capel inaugurou o marcador, num toque de arte após jogada
criada por Bruma. O Sporting mantinha a tendência ofensiva, com Adrien e Capel
a rematarem fora da área, com a bola a sair perto da barra e ao poste, respetivamente.
Por volta da meia hora o Nacional chegou pela primeira vez com perigo à baliza
de Patrício, com um remate de Mexer a passar junto ao poste. Até ao intervalo o
ritmo de jogo baixou, com muito tempo morto para assistências.
Após o regresso dos balneários o
Nacional chegou com maior perigo à área adversária, com Rondon (em termos de
movimentação, é dos melhores avançados do campeonato português) em destaque.
Apesar da primeira oportunidade flagrante ter sido de André Martins (após
grande cavalgada de Miguel Lopes), o venezuelano esteve por três vezes perto do
golo, sendo que numa delas apenas um corte in extremis de Ilori impediu a fácil
finalização. Aos 70 minutos o treinador insular arriscou colocando mais um
avançado, aposta que foi logo ganha com Candeias, em zona frontal, a fuzilar
autenticamente Patrício. Estava feito o empate e foi o despertar dos jovens
leões. Foram 10 minutos finais de enorme intensidade, com o jogo partido e as
duas equipas perto de marcar (Sporting por Schaars, Capel e Bruma e Nacional
por Rondon). Acabou por ser Rojo, num lance de bola parada, a aproveitar um
excelente cruzamento de Bruma e a fazer um bonito golo. Ainda houve tempo para
a expulsão, por palavras, de Bruno Moreira. Em suma, o Sporting mantem o sonho
europeu vivo (está a dois pontos, que na prática são três por perder no confronto
direto com Estoril, Rio Ave e Marítimo) e o Nacional está praticamente fora do
mesmo objectivo.
DESTAQUES SPORTING:
MVP: Capel
Patrício seguro nas bolas
paradas. Miguel Lopes e Joãozinho com exibições simétricas (o primeiro bem a
atacar, mal a defender e o segundo o contrário). Ilori bem a dobrar Rojo, que
despejou muitas bolas. Rinaudo limitou-se a recuperar bolas, com Adrien pouco
em jogo e André Martins a assumir o jogo ofensivo. Bruma enquanto teve pernas
criou inúmeros desiquilibrios, Capel foi eficaz e Wolfswinkel foi mal servido.
Schaars deu tranquilidade à equipa, Viola esticou o jogo e Labyad esteve
desastrado.
DESTAQUES NACIONAL:
MVP: Candeias
Gottardi defendeu o que
conseguiu. Marçal deu profundidade, já Claudemir sentiu enormes dificuldades
perante Bruma. Mexer e Moreno competentes a retirar espaço a Wolfswinkel, algo
desatentos nas bolas paradas. Ghazal deu muito espaço a André Martins, Jota fez
muitas faltas e Barcellos passou completamente ao lado do jogo. Mateus muito
móvel, Candeias rematador e Rondon irrequieto. Campos e Miguel Rodrigues pouco
acrescentaram, Bruno Moreira infeliz.
Boas. Está adicionado o vosso link.
ResponderEliminarFaçam o mesmo por favor.
Um abraço
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SL